“Informática na Escola” um apoio importante ao desenvolvimento de nosso alunos



A Informática é uma tecnologia presente em vários segmentos de nossa sociedade, e não poderia ser diferente na escola, podendo ser aplicada como apoio ao aprendizado dos alunos, servindo como auxílio direto ao professor em suas aulas, no ensino e também como uma ferramenta de avaliação.As aulas de Informática, na Escola Profª Nair Rebelo dos Santos, deram início a um projeto interdisciplinar. Na qual os professores de Informática Marilda Maria de Souza e Leandro Elias dos Santos juntamente com os professores das demais disciplinas desenvolvem projetos utilizando o computador para desenvolver trabalhos sobre os conteúdos ministrados em sala de aula. Podemos citar um dos projetos que acabaram de desenvolver com as 6ªs e 7ªs séries, utilizando os softwares PowerPoint e Movie Maker, que são ferramentas utilizadas para desenvolver apresentações e vídeos. Nesta atividade, os alunos das 6ªs pesquisaram na Internet sobre a “Origem do Universo”, e os das 7ª s sobre “Alimentos”. A pesquisa enriqueceu ainda mais o conteúdo já exposto pelos professores de Ciências, Nicésio Delfino e Tatiana Moraes Costa, em sala de aula.






Cartas que Ensinam



A professora de História Renata Lewandowski Montagnoli, da Escola Básica Municipal Nair Rabelo dos Santos, de Porto Belo (SC), entrou em contato com a editora do Portal Opet especialmente para compartilhar uma experiência pedagógica de valor. Trabalhando com alunos da sétima série do Ensino Fundamental, neste início de ano letivo ela focalizou o tema “Independência das Colônias Latino-americanas”. Foram trabalhados aspectos como localização geográfica das antigas colônias e dos atuais países, a divisão da América entre as potencias marítimas européias e os conceitos de metrópole e colônia.
Para despertar ainda mais o interesse da turma, ela planejou algo diferente e instigante: cada aluno escolheu um país da América Latina e, em seguida, obteve informações sobre a respectiva embaixada; a seguir, escreveu uma carta para essa embaixada, solicitando o envio de informações e reportagens sobre o país escolhido. “Essa”, explica a professora Renata, “seria uma boa oportunidade de os alunos conhecerem mais sobre o país que lhes interessou. Além disso, eles puderam perceber, também, o valor da carta como meio de comunicação.” Segundo ela, muitos dos estudantes não têm acesso à internet – conhecer o sistema de correio tradicional na prática, portanto, lhes forneceu subsídios para a própria comunicação com o mundo.
Satisfação - Ela conta que os alunos gostaram muito da idéia. “Alguns fizeram mais de uma carta!”, diz Renata. Muitos nunca haviam escrito uma carta, outros sequer sabiam onde ficava a agência de correio mais próxima. Depois de escrever, a turma toda foi ao correio para fazer a postagem. Lá, acabaram tendo mais informações sobre o próprio sistema postal. “Cada aluno recebeu um panfleto que contava a história dos diversos selos lançados pelos correios. Quando chegamos desse passeio, os alunos sugeriram que escrevêssemos cartas uns para os outros. Todos gostaram da idéia e então começamos a debater como isso seria feito”, conta a professora.
Em conjunto, combinaram que cada aluno escreveria uma carta para um colega contando a história do selo postal. A escolha dos destinatários foi feita por meio de um sorteio do tipo “amigo secreto”. Além de escrever as cartas, cada aluno também fez o próprio envelope e desenhou o próprio selo. “Saíram cartas lindas! Todos se divertiram e participaram!”, comemora Renata.Ela diz que em nenhum momento ficou com medo de estar fugindo do conteúdo pedagógico. “Afinal, a idéia de escrever as cartas para os colegas partiu dos próprios estudantes, e essa participação, essa iniciativa, deve ser valorizada”, observa. Além de uma aquisição de conhecimento significativo, Renata também percebeu uma aproximação na turma. “O trabalho estimulou o trabalho em equipe e o espírito de fraternidade”, observa. E conclui: “penso que educação é isso, algo que tenha sentido e valor para os educando e não apenas conteúdos programáticos. Não que esses conteúdos não sejam importantes, mas é que não devemos esquecer que temos que educar para a vida!”